Escrevo em folhas mortas,
ando em linhas tortas
Ê amor. Ê paixões, todas
espelhadas em vaidade
Tudo torto até os ângulos
retos do sexo sem lógica
Tudo torpor. Ê tédio. Vou
dançar a mágica música
Quero o sabor dos corcéis
no sono que mais vela
Ê sentidos. Quero a dor
das paixões mais sentidas
O beijo na fronte, a boca
aberta com a demência
Tudo é morto, tudo está
morto por mais que viva
A carne viva no sabor do
beijo que arrepia a nuca.
Ê dança. Ê vida. Uma
enorme nua cova de enganos.
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